domingo, 21 de agosto de 2011

História e Educação: Meandros do Ensino Formal

O Subprojeto História e Educação: meandros do Ensino Formal surge a partir das observações, experiências, práticas e diálogos advindos das disciplinas de disciplinas de laboratório IV, Práticas de Ensino I,II,III, IV, Didática do Ensino de História e Teoria e Metodologia do Ensino de História. O trabalho com tais disciplinas fomentou questões como a formação de docentes em Santa Maria, RS e a formatação dos currículos de História trabalhados na mesma cidade.

O projeto é direcionado à formação dos licenciados em História, como possibilidade de se estabelecer um coletivo vinculado com educação e história e com a preocupação na abordagem dos procedimentos em educação histórica que vão se constituindo nas sociedades e também justifica nossa presença no interior das Escolas que participam do subprojeto História & Educação: os meandros do ensino formal para que se possa dialogar sobre as tendências na formação do licenciado em História.

Objetivos e Ações

Para efetivar discussões sobre conteúdos, formação, importância da história na vida das pessoas para além do ensino utilitarista, estamos utilizando a estratégia de agirmos no interior das escolas Colégio Estadual Professora Edna May Cardoso e Colégio Estadual Padre Rômulo Zanchi.
A estratégia: cartografar as respectivas escolas com a proposta de identificar instruções, convergências, conexões a potencializar o trabalho com a História numa perspectiva a transcender seu enclausuramento em si próprio, mas se utilizar de temáticas como gênero, teatro, arte de rua, política, questão ambiental, educomunicação, entre outras, na medida em que se entende que a História não se resume numa ferramenta imediatista, mas abre fluxos para a compreensão de si, num determinado coletivo vinculado a fenômenos como Política, Economia e Social.

Oficinas

Outra estratégia utilizada é a opção de trabalhar com oficinas como possibilidade marginal do ensino formal em sala de aula. Isso porque, entendemos a oficina como um espaço temporal educacional a exigir um rigor do oficineiro e dos participantes da oficina. É preciso que por parte do oficineiro haja um querer estudar determinada temática vinculada a um contexto social no qual o limite é o próprio limite do oficineiro.

Já quanto aos participantes da oficina, precisam ser sensíveis ao sentido e significado social do tema da oficina, porém, a relação a se estabelecer entre os participantes da oficina e o oficineiro não é mediado pelos instrumentos coercitivos e disciplinadores que caracterizam o ambiente escolar formal, mas se fundamentam a partir do diálogo a se estabelecer na horizontalidade com base em problematizações que incomodam a todos e, ao mesmo tempo, chama todos para o diálogo.
Texto:
Francisco Estigarribia de Freitas*

*Docente lotado no Departamento de Metodologia do Ensino no Centro de Educação, com atividades docentes na Licenciatura do Curso de História da Universidade Federal de Santa Maria-RS e coordenando o Subprojeto “História & Educação: os meandros do ensino formal”.

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